Influencer de Goiânia e outras 3 pessoas teriam matado homem por dívida de ponto de drogas em Goiânia
Conforme a Polícia, a vítima vendeu o ponto de tráfico para cuidar do filho, que ficou órfão de mãe. Assim, repassou o local a Toinzinho, namorado da influencer, ao custo de R$ R$ 6 mil por semana
A influencer de Goiânia, Yeda de Sousa Freitas, e três pessoas identificadas como Antônio Luiz de Souza Filho, mais conhecido como Toinzinho, Mateus Barbosa da Silva e José Camilo Pereira Bento, que foram presos nesta quinta-feira (18), teriam matado um homem em razão de dívidas referentes à venda de um ponto de drogas. O crime ocorreu em março de 2022, no Setor Atlântico, em Goiânia.
As investigações apontam que Douglas Henrique Silva (vítima) era responsável pelo tráfico de cocaína em alguns bairros de Goiânia e tinha uma clientela fixa, que rendia semanalmente R$ 10 mil por semana.
Conforme a Polícia, a vítima vendeu o ponto de tráfico para cuidar do filho, que ficou órfão de mãe. Assim, repassou o local a Toinzinho, namorado da influencer, ao custo de R$ R$ 6 mil por semana.
Durante alguns meses, o comprador conseguiu honrar o valor combinado com Douglas. No entanto, após ficar várias semanas sem receber os valores acordados, a vítima passou a cobrar Toinzinho insistentemente. O suspeito, inclusive, prometeu dar um carro modelo Toyota Corolla para amortizar a dívida, e repassar o restante em espécie.
No dia 24 de março de 2022, Toinzinho pegou Douglas em casa, e, após parar em uma rua com pouca iluminação, o executou com vários tiros. Após jogar o corpo na rua, o autor fugiu no Corolla. A coleta de material genético feita no carro comprovou que Toinzinho dirigia o veículo.
Segundo a Polícia Civil, a namorada do executor também participou de forma efetiva no assassinato, tendo auxiliado seu companheiro, tanto na abordagem quanto na fuga.
Influencer cuidava das contas referentes ao tráfico, afirma Polícia
Ainda de acordo com as investigações da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), Yeda de Sousa também cuidava das finanças referentes ao tráfico de drogas. A conta dela foi usava várias vezes tanto para receber dinheiro da venda de cocaína como para transferir valores para alguns credores.
Por Aulus Rincon, do Mais Goiás