Famosos pedem justiça por morte de congolês no Rio de Janeiro – Mais Brasília
FolhaPress

Famosos pedem justiça por morte de congolês no Rio de Janeiro

Familiares disseram que ele foi espancado até a morte

Foto: Reprodução/Tv Globo

Famosos usaram as redes sociais nesta terça-feira (1º) para pedir justiça pela morte do congolês Moise Mugenyi Kabagambe, 24. Familiares disseram que ele foi espancado até a morte após pedir salários atrasados no quiosque onde trabalhava como ajudante de cozinha, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

A apresentadora Eliana, 48, aderiu a hashtag “justiça por Moise” nas redes sociais. Ela compartilhou fotos do jovem e trechos de reportagens para explicar o que aconteceu com ele. “Senhor, conforte o coração desta mãe”, escreveu a apresentadora.

A atriz Bruna Lombardi, 69, compartilhou um post no Instagram com um fundo preto de luto dizendo que o Rio de Janeiro não continua lindo. A mensagem fala ainda que não há beleza que conviva com a selvageria que mata um jovem de 24 anos que ousa cobrar seu salário. “Como deixamos chegar nessa barbárie?, questiona a atriz.

A atriz Fabiula Nascimento, 43, compartilhou o mesmo post de Bruna Lombardi pedindo a prisão dos assassinos do congolês. ” Foi atrás dos seus direitos e encontrou a morte. Desgraça disfarçada de ‘gente’. Que os assassinos paguem pelo que fizeram.”

A atriz Cláudia Abreu, 51, postou uma reportagem nas redes sociais e comentou: “Barbárie”. O ator Lúcio Mauro Filho, 47, falou da crueldade que fizeram com o congolês. ” Que crueldade meu Deus! No que estamos nos transformando? Que exemplos estamos dando para as novas gerações? Tudo muito triste. Ex-cidade maravilhosa”, escreveu.

A atriz Paolla Oliveira, 39, compartilhou uma charge do congolês que pede que as pessoas não normalizem a barbárie. Ela escreveu que o jovem morto foi assassinado brutalmente e covardemente por cinco pessoas.

“Moise deixa mãe, parentes, amigos e um país que ele acreditou ser sua nova casa, onde poderia reconstruir sua vida. Todos os responsáveis por essa barbárie precisam pagar. Todos. A gente não pode normalizar a brutalidade e selvageria”, escreveu Paolla.

O autor de novelas Walcyr Carrasco, 70, disse que levou um choque ao saber da morte do jovem e pediu a punição dos responsáveis pelo crime. “Penso na dor dessa mãe que perdeu o filho de maneira absurda. Penso nesse jovem que só queria receber o salário e foi espancado até morrer. É impossível continuar assim. Temos que combater a impunidade de todas as formas!”

A atriz Taís Araújo, 43, pede justiça urgente e diz que não se pode transformar a barbárie em naturalidade. Segundo ela, o Brasil transformou a escravidão, que foi uma grande barbárie, em uma coisa normal. Ela diz que as pessoas romantizam e reproduzem o Brasil colônia até hoje.

Taís alerta que o absurdo é que a morte por espancamento de Moise não é a primeira que se vê contada dessa maneira. “Não tenho nem palavras para descrever uma atrocidade dessa. Como consolar essa família? É muita falta de humanidade, é muito absurdo. É urgente que toda a sociedade civil se revolte e cobre justiça porque isso definitivamente não pode se repetir!”

A apresentadora e humorista Tatá Wenerck, 38, compartilhou trechos de uma reportagem no Instagram sobre o assassinato do jovem. Ela disse que fez isso para as pessoas lerem e verem o nível de dor da mãe de Moise.
“Uma mãe ter que ver que espancaram seu filho que foi buscar um salário. Uma mãe passar por essa dor. Pelo amor de Deus humanidade, onde está a humanidade?”, questionou a atriz.