Ex-prefeito de MG é preso suspeito de matar médica em hotel de Colatina (ES)

Além dele, o motorista do casal, identificado como Robson Gonçalves dos Santos, de 52 anos, também foi preso por suspeita de participação no crime.

Um empresário de 44 anos, que já foi prefeito da cidade de Catuji, em Minas Gerais, de 2016 a 2020, foi preso suspeito de cometer um crime brutal. Juliana Ruas El-Aoua, médica mineira, perdeu a vida em circunstâncias chocantes em um quarto de hotel em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo.

As autoridades da Polícia Civil prenderam Fuvio Luziano Serafim em flagrante, acusando-o de “homicídio qualificado por motivo torpe mediante recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido, cometido contra a mulher por razões da condição de sexo feminino (feminicídio)”. Além disso, o motorista do casal, identificado como Robson Gonçalves dos Santos, de 52 anos, também foi detido por suspeita de envolvimento no crime.

A tragédia veio à tona quando a Polícia Militar recebeu informações sobre um possível homicídio ocorrido em um hotel no bairro Benjamim Carlos dos Santos no sábado (2). Ao chegarem ao local, os militares foram informados pela gerente que Juliana estava hospedada em um quarto com o marido, enquanto o motorista do casal ocupava outro aposento no mesmo andar.

Na manhã seguinte, Fuvio apareceu na recepção em estado de agitação, com pressa para quitar a conta, alegando que sua esposa estava gravemente enferma e havia desmaiado. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado, e ao chegar ao local, a equipe médica infelizmente confirmou o falecimento de Juliana. Suspeitando de um possível cenário de crime, a perícia foi acionada e a área foi isolada.

Durante as investigações iniciais no local, as câmeras de segurança internas revelaram movimentação suspeita no quarto do casal durante a madrugada, envolvendo o marido da médica e o motorista. A gerência do hotel também informou que outros hóspedes haviam relatado perturbações e ruídos vindos do quarto do casal durante a noite.

A autópsia realizada no corpo de Juliana revelou marcas de asfixia e cortes na cabeça. O Instituto Médico Legal concluiu que a causa da morte foi traumatismo craniano e asfixia mecânica.

Em nota, a Polícia Civil informou que o ex-prefeito foi autuado em flagrante por homicídio qualificado por motivo torpe mediante recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido, cometido contra a mulher por razões da condição de sexo feminino (feminicidio).

Já o motorista, foi autuado em flagrante por homicídio qualificado por motivo torpe mediante recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido. Ambos foram encaminhados ao sistema prisional e o caso seguirá sob investigação. (As informações são da Folha Vitória)

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