Especialista afirma que mentir no currículo pode fechar portas
Em sua maioria, informações falsas estão relacionadas ao nível de proficiência de um idioma e formação complementar
Com o objetivo de alcançar a tão sonhada vaga de estágio, alguns jovens acabam decidindo ‘turbinar’ o currículo da maneira menos apropriada: acrescentando experiências e competências que na verdade não possuem.
De acordo com Renata Honda, supervisora do CIEE One – processos seletivos especiais, os candidatos costumam mentir a respeito da formação acadêmica, conhecimento de idiomas e chegam, até mesmo, a plagiar a redação solicitada no processo seletivo.
“Ao contrário do que os candidatos imaginam, a mentira pode ser facilmente identificada pelos recrutadores durante o processo seletivo. Para os casos de certificação do nível de proficiência de uma língua estrangeira, as empresas têm adotado testes on-lines com mecanismos de segurança para certificar que não existiu fraude durante o processo”, conta Renata.
No caso de cursos de formação complementar, é recomendado que o candidato descreva no currículo a instituição de ensino, além do tempo de duração do curso. Para quem deseja realmente aperfeiçoar o currículo, a instituição filantrópica disponibiliza cursos gratuitos por meio do CIEE Saber Virtual, plataforma que conta com tecnologia AVA.
A especialista ainda alerta que mentiras relacionadas ao interesse do jovem na vaga podem prejudicá-lo também. “Recomendamos que o jovem sinalize quando ele não estiver interessado na oportunidade, pois alguns simplesmente não aparecem na entrevista, ou inventam desculpas para não seguir no processo seletivo, e isso pode prejudicar em ocasiões futuras”, conta.