Em seis meses, 17 drones foram apreendidos ao tentar acessar a prisão de Aparecida de Goiânia
O balanço foi divulgado pela Gerência de Inteligência e Observatório da Diretoria Geral de Administração Penitenciária, nessa terça-feira (6/7)
De fevereiro a julho de 2021, 17 drones foram interceptados pela Polícia Penal do Estado de Goiás ao tentarem entrar no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia (GO), cidade localizada a 20km da capital goiana. O balanço foi divulgado pela Gerência de Inteligência e Observatório da Diretoria Geral de Administração Penitenciária, nessa terça-feira (6/7).
Segundo a Diretoria, somente nos seis primeiros dias do mês de julho, foi evitada a entrada de quatro equipamentos no interior dos presídios. Na manhã dessa terça, duas pessoas foram presas ao tentarem inserir drogas na cadeira.
Nos presídios, os drones costumam ser utilizados para o arremesso de telefones, drogas e até dinheiro para o lado interno do presídio. Segundo a Administração Penitenciária de Goiás, os itens encontrados com maior frequência incluem também chips telefônicos, cabos USB, fones de ouvido, carregadores para celular, além de armas artesanais, como facas e objetos perfurocortantes.
O superintendente de Segurança Penitenciária, Leopoldo de Castro, reforça que a frequência na utilização dos drones para práticas criminosas foi um fator decisivo para a intensificação da vigilância. Segundo ele, os policias penais ficam 24h em monitoramento para evitar que a entrada de objetos ilícitos aconteça.
“Não precisamos investir recursos financeiros para que estas apreensões acontecessem. Elas são fruto do trabalho e capacitação dos nossos policiais, que se revezam dentro do complexo prisional”, afirmou.
As aeronaves apreendidas até o momento correspondem, a aproximadamente, R$ 210 mil. Em junho também foram feitas quatro interceptações. Já em abril, o mês com a maior quantidade, foram identificados seis equipamentos. Em todas as situações eles foram encaminhados para as autoridades policiais competentes.