Dr. Jairinho e mãe de Henry usam Instagram para se defenderem
O perfil no Instagram havia sido criado na última semana e as postagens eram apenas algumas fotos da mãe com o menino
O vereador Doutor Jairinho (Solidariedade) e a namorada Monique Medeiros, mãe do menino Henry, morto no último dia 8, passaram a utilizar um perfil em uma rede social e um site para publicar a versão do casal sobre a morte do menino. As publicações são feitas por uma equipe profissional com vídeos abordando pontos como, a relação do parlamentar, a namorada e a criança, como acidentes domésticos podem provocar a morte de uma criança e alguns detalhes sobre a investigação.
O perfil no Instagram havia sido criado na última semana e as postagens eram apenas algumas fotos da mãe com o menino. Nas legendas havia mensagens de Monique para Henry como: “Você foi o melhor filho que uma mãe poderia ter, teve a melhor família que poderia ter”. As fotos de mãe e filho foram apagadas e substituídas por vídeos de pessoas desmentindo os relatos da ex-namorada de Jairinho que em depoimento à 16ªDP (Barra da Tijuca), disse que o parlamentar agredia a sua filha.
Os quatro vídeos são de pessoas com o rosto borrado que teriam alguma ligação com Jairinho. Nas imagens, as supostas testemunhas dizem que a ex-namorada do vereador teria o perturbado enquanto ele ainda era casado com ex-mulher, a dentista Ana Carolina Ferreira Netto. Por conta da repercussão negativa que os vídeos provocaram, os comentários na rede social foram bloqueados.
Jairinho e Monique são investigados pela morte do pequeno Henry Borel, de 4 anos, que já chegou morto ao hospital no dia 8 de março, com hemorragia interna e laceração hepática. Ele havia passado o fim de semana com o pai, o engenheiro Leniel Borel de Almeida.
De acordo com depoimentos prestados por Monique e Jairinho, na 16ª DP, eles assistiam a uma série na televisão, quando, por volta das 3h30, encontraram Henry caído no chão, com olhos e mãos gelados e olhos revirados. Os dois então levaram Henry para o Hospital Barra DOR, mas as pediatras que o atenderam na emergência garantem que ele já chegou morto à unidade e com as lesões descritas pelo Instituto Médico-Legal (IML): hemorragia interna e laceração hepática, provocada por ação contundente, e equimoses, hematomas, edemas e contusões. (Com informações do jornal O Dia)