Comitê estuda criar indicadores para flexibilizar uso de máscaras em SP – Mais Brasília
FolhaPress

Comitê estuda criar indicadores para flexibilizar uso de máscaras em SP

O anúncio foi feito durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes nesta quarta-feira (20)

Máscara facial
Foto: Agência Brasil

O comitê científico do governo de São Paulo estuda estabelecer indicadores para ajudar as autoridades a decidirem se flexibilizam ou não o uso de máscaras no estado durante a pandemia de Covid-19.

A cobertura vacinal da população, o nível de transmissão do vírus e o número de novos casos e de internações são alguns dos parâmetros que devem ser utilizados, disse o coordenador-executivo do órgão, João Gabbardo.

O grupo irá propor à administração estadual que leve em conta esse conjunto de critérios na hora de debater o fim do uso obrigatório de máscaras em São Paulo.
O anúncio foi feito durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista, nesta quarta-feira (20).

Gabbardo afirmou que os indicadores não determinarão uma data para o fim da obrigatoriedade, mas irão apontar um momento ideal para que o uso não seja exigido em algumas situações, começando por ambientes externos sem aglomeração.

O coordenador disse também que ainda não é o momento para a flexibilização, apesar dos indicadores já apresentarem números positivos.

“Nós vamos continuar mantendo essa segurança, o avanço gradativo, para que nós não tenhamos que repetir aquilo que alguns países fizeram, flexibilizaram precocemente e tiveram que retroceder”, disse.

Mesmo após a pandemia, o comitê científico pretende manter a obrigatoriedade do uso de máscaras em alguns contextos, como ambientes hospitalares.

Na mesma ocasião, o governador João Doria (PSDB) anunciou o Corujão da Saúde que terá como foco tratamentos de oftalmologia. O objetivo é zerar a fila da especialidade nos AMEs (Ambulatórios Médicos Especiais).

Serão oferecidas 11,7 mil consultas médicas e 23,1 mil exames, entre eles mapeamento de retina e ultrassonografia de globo ocular. O corujão também deve viabilizar cerca de 16 mil cirurgias, incluindo de catarata e de retina.
Os atendimentos serão feitos em 46 AMEs e dez hospitais estaduais.

Texto: Victoria Damasceno