Cineasta Breno Silveira morre aos 58 anos

Ele dirigiu Dois filhos de Francisco e Gonzaga: De Pai pra filho

Morreu neste sábado (14/5), aos 58 anos, o cineasta Breno Silveira. A morte, registrada no interior de Pernambuco, foi em decorrência de um infarto fulminante. Breno filmava no município de Vicência o longa Dona Vitória, que tem como atriz principal Fernanda Montenegro. A morte foi confirmada, via redes sociais, pela Conspiração Filmes, da qual o cineasta era sócio.

O cineasta passou mal pela manhã, quando apresentou uma taquicardia e foi levado para o único hospital do município, onde morreu às 10h45. O corpo já foi liberado por um irmão do cineasta e seguirá para o Rio de Janeiro, onde será enterrado. Apesar de ter nascido em Brasília, nos últimos anos, Breno morava com a família na capital fluminense.

Em nota, a Conspiração Filmes cita o cineasta como um dos mais brilhantes diretores do cinema nacional. “Nos seus projetos, Breno Silveira sempre imprimiu sua busca incansável pela excelência e soube, como poucos, usar a força do seu olhar para retratar o Brasil”. Ele deixa a esposa, Paula Fiuza, e duas filhas, Olívia e Valentina.

Silveira foi diretor do filme Dois filhos de Francisco: a História de Zezé di Camago e Luciano, que se tornou a maior bilheteria da chamada retomada do cinema nacional à época de seu lançamento, além de ter sido representante brasileiro ao Oscar na categoria de melhor filme estrangeiro. Gonzaga: De Pai para Filho, outro clássico dirigido por Breno, alcançou mais de 1,5 milhão de espectadores nos cinemas e foi vencedor de três categorias do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, incluindo a de melhor filme.

Repercussão

Em nota, a prefeitura de Limoeiro, ondei aconteciam as gravações, informou que o diretor havia visitado o Centro de Criação Galpão das Artes nessa sexta-feira (13/5), no intuito de coordenar os ensaios para o filme. “Queremos deixar registrados o nosso reconhecimento e a nossa gratidão a este grande cineasta pelos serviços prestados à cultura e à arte do Brasil”, destacou. “Seu legado motivará os profissionais do setor cultural a seguirem firmes no objetivo de transformar a sociedade por meio da arte”, completou.

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