Capitólio: corpos de duas vítimas da tragédia seguem sem identificação
Ao todo, 10 pessoas morreram após um paredão de pedra se desprender do cânion e cair sobre duas lanchas
Dois dos dez corpos encontrados pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, após um paredão de pedra se desprender do cânion e cair sobre duas lanchas em Capitólio, seguem sem identificação. O acidente, que deixou também dezenas de feridos, ocorreu na manhã do último sábado (8/01).
Até às 11h desta segunda-feira (10/01), 8 pessoas haviam sido identificadas. Todas as vítimas estavam na lancha que tinha o nome de “Jesus”. Na madrugada, a Polícia Civil identificou pai e filho Geovany Teixeira da Silva, de 37 anos e Geovany Gabriel Oliveira da Silva, 14 anos. Outro membro da família, Thiago Teixeira da Silva Nascimento, 35 anos também teve o reconhecimento do corpo. Ele era primo de Geovany Teixeira.
Confira a lista de mortos na tragédia em Capitólio:
• Julio Borges Antunes, 68 anos, natural de Alpinópolis (MG). Será enterrado em São José da Barra;
• Maycon Douglas de Osti, 24 anos, nascido em Campinas. Será enterrado em Sumaré;
• Camila da Silva Machado, 18 anos, nascida em Paulínia. Será enterrada em Sumaré;
• Sebastião Teixeira da Silva, 64 anos, natural de Anhumas. Será enterrado em Serrania;
• Marlene Augusta Teixeira da Silva, 57 anos, natural de Itaú de Minas. Será enterrada em Serrania.
• Geovany Teixeira da Silva, 37 anos, natural de Itaú de Minas. Será enterrado em Serrania;
• Geovany Gabriel Oliveira da Silva, 14 anos, natural de Alfenas. Será enterrado em Serrania;
• Thiago Teixeira da Silva Nascimento, 35 anos, nascido em Passos. Será enterrado em São José da Barra.
Os corpos sem identificação confirmada seriam de um homem e uma mulher de 40 e 43 anos, respectivamente. O homem seria o piloto da lancha.
Buscas encerradas
Nesse domingo (9/01), os Bombeiros de Minas Gerais informaram via Twitter que não havia mais desaparecidos no acidente. Segundo a publicação, os mergulhadores teriam encontrado os últimos dois corpos, que totalizam os 10 óbitos.
Investigação
A Polícia Civil e a Marinha do Brasil atuam na investigação para apurar as causas do deslizamento de pedras no Lago de Furnas.
O prefeito da cidade anunciou o fechamento do turismo aquático. Além da entrada dos cânions está fechado o local conhecido como Cascatinha.