Caiado pede aos pais que continuem a levar seus filhos à escola

O apelo foi feito em entrevista a uma emissora de TV, no fim da manhã desta quarta-feira (12)

O governador Ronaldo Caiado (UB) pediu aos pais que continuem a levar os seus filhos à escola, apesar dos episódios de violência e das ameaças que desestabilizaram a rotina das unidades de ensino em todo o Brasil. O apelo foi feito em entrevista a uma emissora de TV, no fim da manhã desta quarta-feira (12).

“A mensagem que quero transmitir é um pedido: continuem na sala de aula. Eles [os autores dos ataques] não podem destruir essa geração de jovens. Podem ter certeza que vamos garantir a segurança nos colégios. Temos uma polícia competente, profissionalizada, usando os equipamentos mais modernos e em dedicação exclusiva. É o que pedido que faço: acreditem. Não podemos nos ajoelhar à criminalidade, ou aceitar que bandido dê toque de recolher e feche escolas em Goiás”, disse o governador.

Caiado insistiu na tese de que pais e redes sociais devem ser corresponsabilizados pelos atos criminosos praticados pelos adolescentes infratores. Sobre as redes sociais, por exemplo, afirmou ter certeza de que essas plataformas possuem tecnologia suficiente para rastrear posts que incitam ou fazem apologia a massacres, tirá-los do ar imediatamente e comunicar a polícia.

“Alguns desenham as redes como verdadeiras vacas sagradas, que ninguém pode tocar. Ora, elas foram competentes quando a justiça disse que não poderia ter fake news sobre urnas. As redes também monitoram os seus hábitos de consumo. Então você acha que não podem fazer uma filtragem das mensagens todas que estão ocorrendo? Temos que corresponsabilizá-las pelos crimes que estão ocorrendo. É um ponto do qual não podemos abrir mão”, defende o governador.

Caiado afirmou que a Secretaria de Educação vai ampliar o quadro de psicólogos da rede estadual de ensino, conforme ficou decidido em reunião com a secretária Fátima Gavioli, e disse também que espera ter condições de entregar os detectores de metal às escolas de Goiás em um prazo médio de dez dias. “É um bastão, não é algo tão complexo. A rapidez [do processo de aquisição] pode ser muito bem defendida junto ao Tribunal de Contas do Estado”, explica.

Por Alexandre Bittencourt

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