Brasil tem mais de 70 mil casos de Covid, maior número desde 19 de julho

Nesta sexta-feira (23/12), 70.415 casos da doença foram registrados

O Brasil registrou o maior número de casos de Covid desde 19 de julho deste ano, quando foram documentados 78.405 infecções. Nesta sexta-feira (23/12), 70.415 casos da doença foram registrados. O Rio de Janeiro é particularmente responsável pelo expressivo valor.

Após dias sem divulgação, o estado voltou a atualizar a sua plataforma de informações sobre a Covid. O represamento contava com mais de 30 mil casos.

Além dos mais de 70 mil casos, foram registradas 282 mortes por Covid. Dessa forma, o país chega a 692.854 vidas perdidas e a 36.150.842 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.

As médias móveis de mortes e casos permanecem em crescimento, em relação ao dado de duas semanas antes. A de óbitos agora é de 154 por dia, aumento de 56%, e o maior valor desde 23 de agosto deste ano, quando a média era de 159 por dia.

A média de casos, por sua vez, teve crescimento de 36% e chegou a 39.473 infecções por dia.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Ao todo, 182.426.774 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil.
Somadas as doses únicas da vacina da Janssen, são 172.459.720 pessoas com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen.

Assim, o país já tem 84,92% da população com a 1ª dose e 80,28% dos brasileiros com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen.

Até o momento, 107.286.410 pessoas já tomaram a terceira dose, e 39.019.276, a quarta.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes.

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