Brasil registra 90 mortes por Covid e mais de 7 mil casos
As médias móveis de mortes e casos interromperam o processo de queda em relação aos dados de duas semanas atrás
O Brasil registrou 90 mortes por Covid e 7.133 casos da doença, nesta segunda-feira (2/5). Com isso o país chega a 663.657 vidas perdidas e a 30.456.873 de pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
O Ceará não divulgou os dados, nesta segunda.
Aos finais de semana, segundas e feriados, os dados da pandemia costumam estar afetados por atrasos de notificação nas secretarias de saúde.
As médias móveis de mortes e casos interromperam o processo de queda em relação aos dados de duas semanas atrás. A média de óbitos, inclusive, apresenta crescimento de 23% e atualmente é de 126 vidas perdidas por dia.
Apesar disso, vale destacar que, na última semana, o Rio de Janeiro incluiu 85 mortes registradas em 2020, valor que ainda impacta a média móvel atual. Além disso, o feriado de Tiradentes também podem influenciar, com atrasos, os valores vistos.
A média de casos, por sua vez, apresenta uma oscilação para cima de 4%, sempre em relação ao dado de duas semanas atrás. Agora ela é de 14.754 por dia.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Em relação à vacinação, o Brasil registrou 732.544 doses de vacinas contra Covid-19 nesta segunda. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 63.943 primeiras doses e 198.767 segundas doses. Também foram registradas 6.336 doses únicas e 463.498 doses de reforço.
Ao todo, 177.268.663 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil –159.453.225 delas já receberam a segunda dose do imunizante. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 164.234.669 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.
Assim, o país já tem 82,52% da população com a 1ª dose e 76,45% dos brasileiros com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.
Até o momento, 86.784.508 pessoas já tomaram dose de reforço, o que representa 40,40% da população brasileira. Outros 1.783.300 tomaram a quarta dose da vacina.
O consórcio reúne também o registro das doses de vacinas aplicadas em crianças. A população de 5 a 11 anos parcialmente imunizada (com somente a primeira dose de vacina recebida) é de 57,71%, totalizando 11.830.119. Na mesma faixa etária, 26,83% (5.499.649) recebeu a segunda dose ou a dose única.
Os dados da vacinação contra a Covid-19 foram afetados pelo ataque hacker ao sistema do Ministério da Saúde, ocorrido em dezembro, o que levou à falta de atualização em diversos estados por longos períodos de tempo.
O consórcio de veículos de imprensa recentemente atualizou os números de população brasileira usados para calcular o percentual de pessoas vacinadas no país. Agora, os dados usados são a projeção do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para 2022.
Todos os números passam a ser calculados de acordo com esses valores, inclusive os do ano passado. Por isso, os percentuais de pessoas vacinadas podem apresentar alguma divergência em relação aos números publicados anteriormente.
Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.