Brasil registra 338 mortes por Covid em 24 h e mais de 13,6 mil casos
Apesar das reduções, os valores ainda são elevados
O Brasil registrou 338 mortes por Covid e 13.691 casos da doença, neste domingo (8). Acre, Amapá, Ceará e Rondônia não registraram mortes nas últimas 24 horas. Acre também não teve novos casos. O país chega, dessa forma, a 563.470 óbitos e a 20.162.837 infectados pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
A média móvel de mortes ficou em 941. O último sábado (31) foi a primeira vez, após 191 dias consecutivos que a média esteve abaixo de 1.000 óbitos por dia.
Apesar das reduções recentes, os valores ainda são elevados e devem ser observados com cautela, considerando que o país ainda possui baixa taxa de pessoas totalmente imunizadas e já tem circulação comunitária da variante delta.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são coletadas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados por 21 dos 26 estados, além do Distrito Federal. Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba e Sergipe não divulgaram as informações de primeiras e segundas doses.
O Brasil registrou 415.667 doses de vacinas contra Covid-19, neste sábado, segundo dados das secretarias estaduais de Saúde, sendo 264.465 de primeiras doses, 136.205 de segundas e 14.817 doses únicas.
Ao todo, 107.100.798 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil –45.513.921 delas já receberam a segunda dose do imunizante e 3.949.217 foram imunizadas com as doses únicas da Janssen.
Mesmo quem completou o esquema vacinal com as duas doses ou recebeu a dose única da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.