Brasil registra 253 mortes por Covid e mais de 28 mil casos
As médias móveis de mortes e casos mantiveram quedas em relação aos dados de duas semanas
O Brasil registrou 253 mortes por Covid e 28.124 casos da doença nesta quinta-feira (7/4). Com isso, o país chegou a 661.035 vidas perdidas e a 30.094.388 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
As médias móveis de mortes e casos mantiveram quedas em relação aos dados de duas semanas atrás. A média de óbitos agora é 168 por dia, uma queda de 33% e o sexto dia seguido abaixo de 200. A média de infecções chegou a 21.188 por dia, redução de 34%.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Em relação à vacinação, o Brasil registrou 788.015 doses de vacinas contra Covid-19 nesta quinta. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 161.584 segundas doses. Também foram registradas 27.568 doses únicas e 664.692 doses de reforço.
O consórcio teve registro negativo de primeiras doses (-65.829).
O consórcio de veículos de imprensa recentemente atualizou os números de população brasileira usados para calcular o percentual de pessoas vacinadas no país. Agora, os dados usados são a projeção do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para 2022.
Todos os números passam a ser calculados de acordo com esses valores, inclusive os do ano passado. Por isso, os percentuais de pessoas vacinadas podem apresentar alguma divergência em relação aos números publicados anteriormente.
Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.