Brasil registra 1.661 mortes e 63 mil novos casos de Covid nas últimas 24h
País tem total de 472.629 óbitos e a 16.904.986 pessoas infectadas pelo novo coronavírus
O país registrou 1.661 mortes pela Covid-19 e 63.032 novos casos da doença sábado (5) durante feriado prolongado de Corpus Christi. Com isso, o país chega a 472.629 óbitos e a 16.904.986 pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia, no ano passado.
A média móvel de mortes ficou em 1.641 óbitos por dia –o número está há 135 dias acima de 1.000 mortes diárias, considerado um patamar bastante alto.
A média é um instrumento estatístico que busca amenizar variações nos dados, como os que costumam acontecer aos finais de semana e feriados. O dado é calculado pela soma das mortes dos últimos sete dias e pela divisão do resultado por sete.
Segundo as informações disponibilizadas pelas secretarias estaduais de Saúde, 48.734.903 pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19 no país –22.896.108 delas já receberam a segunda dose do imunizante e cerca de um mês após a injeção podem ser consideradas totalmente imunizadas.
Ainda de acordo com os dados, 23,01% da população do país recebeu a primeira dose e 10,81% a segunda dose.
Especialistas alertam que cuidados básicos como uso de máscara, distanciamento social e higiene das mãos devem ser mantidos mesmo após a aplicação das duas doses do imunizante, uma vez que nenhuma vacina garante 100% de proteção contra a doença.
Uma retomada mais segura da vida normal deve ser feita apenas quando pelo menos 70% de toda a população estiver imunizada, o que deve proporcionar grande queda na circulação do Sars-CoV-2.
Os dados do país, coletados até as 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as secretarias de Saúde estaduais.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes.