Brasil chega a 40% da população adulta com esquema vacinal contra a Covid completo – Mais Brasília
FolhaPress

Brasil chega a 40% da população adulta com esquema vacinal contra a Covid completo

Ao mesmo tempo, doses de reforço entraram no plano brasileiro contra a Covid

Vacina contra a Covid-19
Foto: Myke Sena/MS

Pouco mais de 40% da população adulta brasileira já está com o esquema vacinal contra a Covid completo. Isso significa que 65.872.810 brasileiros com mais de 18 anos tomaram as duas doses da vacina ou a dose única da Janssen.

Além da população adulta, recentemente, teve início no país a vacinação da população adolescente, de 12 a 17 anos, com o imunizante da Pfizer/BioNTech, o único até o momento aprovado para uso nos mais jovens.

Ao mesmo tempo, doses de reforço da vacina entraram no plano brasileiro contra a Covid, visando expandir a proteção d e grupos mais vulneráveis. As aplicações já tiveram início em alguns locais, como as cidades de Francisco Morato, Santo André e Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo.

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Nesta sexta-feira (3), o Brasil registrou 749 mortes por Covid e 23.759 casos da doença. O país, com isso, chegou a 582.753 óbitos e a 20.854.471 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
As médias média móveis de mortes e casos continuam em queda, com 622 vidas perdidas diariamente e 21.543 infecções diárias.

Mesmo com números inferiores aos muito elevados dados anteriores, o momento merece atenção e cuidado. O país já tem circulação comunitária da mais transmissível variante delta, que vem causando aumentos expressivos de casos em outros países. A delta também já parece causar problemas no Rio de Janeiro, que vê aumentos de casos e internações.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.